quinta-feira, 15 de abril de 2010

A ESCOLA INCLUSIVA EM PERSPECTIVA

A Escola Inclusiva está inserida num contexto de desafios, contradições, mas, sobretudo de superação de uma visão tradicional construída e preservada ao longo do processo histórico. Só compreendendo a realidade é que se pode através de ações integradas mudar a mentalidade e a cultura predominante nestes longos anos de exclusão e marginalização. Se a realidade é produzida por nós, cabe a cada um na sua prática cotidiana, conectados coletivamente a responsabilidade de transformá-la. É preciso uma nova compreensão sobre os procedimentos e ações delineadas no estabelecimento das políticas educacionais, bem como realizar uma reflexão crítica dos processos educativos implantados nas escolas brasileiras. As discussões sobre o tema ainda são superficiais e incertas, pois o modo de atuar nessa área necessita de respaldo tanto sob o ponto de vista educacional quanto político. Toda escola deve ser inclusiva, caso contrário sequer deve ser chamada Escola. Mas como não se está no mundo apenas para lamentar o passado, é hora de todos os envolvidos com a vida escolar, incluindo aí toda a sociedade, fruto e espelho da realidade, através de ações concretas e revestidas de teoria e prática, discutir, propor e realizar as mudanças necessárias.

Neste momento crucial em que vivemos tempos desafiadores, marcados pela Revolução Tecnocientífica e Biotecnológica a sociedade da contemporaneidade passa por modificações até pouco tempo inimagináveis o que tem despertado o interesse das mais variadas vertentes teóricas interessadas em compreendê-las e para isso recorrem aos conceitos globalizantes e informacionais.

As lutas históricas a favor da educação inclusiva conquistaram a normatização dos direitos de todos os indivíduos, principalmente o fundante direito à igualdade de oportunidades educacionais. Hoje estão aí, embora persistam muitos preconceitos legais que se constituem em desafios para os novos tempos que estamos vivendo, tornando-se o objeto principal de nossas lutas: colocar a teoria na prática, ou seja, a efetivação desses direitos.

A educação inclusiva vive um momento singular, pois essa modalidade de ensino provoca desafios e a necessidade de superações conceituais e práticas. A grande questão do momento é como se dará a integração entre a educação especial e a educação regular. Aliás, uma discussão de anos e decorrente de um conjunto de transformações percebidas e observadas no atendimento das pessoas portadoras de algum tipo de necessidade especial. Pois, não são deficientes, são apenas diferentes do padrão tradicional construído ao longo do processo histórico excludente e marginalizador.

Daí a necessidade proeminente de se construir junto com os atores sociais envolvidos a criação e implantação de políticas públicas de educação capazes de garantir para todos os indivíduos esse direito superior que deve alicerçar a emancipação humana, superando as desigualdades sociais, despertando a crítica e democratizando o acesso universal aos bens e serviços públicos.

Este é apenas o início de uma reflexão possível sobre direito à educação dos diferentes que demandam um atendimento especial, resgatar as ações embora que limitadas das “políticas públicas” no nosso país e nosso Estado. É preciso compreender os procedimentos e ações delineadas no estabelecimento das políticas educacionais, bem como realizar uma reflexão crítica dos processos educativos implantados nas nossas escolas.

Um ensino primário comprometido com os desafios da supermodernidade deve estar alicerçado no atendimento educacional uniforme, ou seja, dentro da concepção de escola única, mas que respeita as diferenças. Apesar de apregoado, na prática nunca chegou a ser efetivado. O que se institucionalizou mesmo foi um sistema excludente que evidencia as desigualdades sociais e econômicas afloradas na instalação do sistema capitalista no Brasil. Um sistema educacional que destaca a competitividade, com poucas crianças bem sucedidas. Não havendo lugar para todos, o ensino primário tornou-se um privilégio de poucos. Daí o desafio: nós devemos fazer a escola que desejamos ver no nosso país e no nosso Estado.

Nós devemos ser a mudança que desejamos ver no mundo!

Olá amigos, alunos, ex-alunos, idealistas e libertários.

Acredito no ideal e na possibilidade de construirmos juntos um mundo novo possível. Depende de cada um de nós fazermos a nossa parte. Lembrando sempre que as palavras podem até comover mas os exemplos, a dignidade, a humildade e o respeito pelo ser humano é que arrastarão as multidões. Não podemos perder de vista que a informação e o conhecimento são as mercadorias mais valiosas no século XXI.

Abraços, vamos juntos nesta travessia.

Professor Dimas, do sul e sudoeste mineiro por um mundo novo, um Brasil justo e uma Minas para Todos os Mineiros.

CIDADE DIGITAL AO ALCANCE DE TODOS

No dia 16/04, sexta-feira, a convite do Vereador João Paulo(PT) ministrarei Palestra sobre Cidade Digital na Câmara Municipal de São Sebastião da Bela Vista às 19 hs. Os interessados estão convidados. Precisamos avançar rumo à Supermodernidade e colocar a tecnologia à serviço da dignificação humana, desenvolvendo e implantando políticas públicas emancipatórias concebidas como direito e não como favores.

"VOTEI NO CARA E VOU VOTAR NA COROA"

“O Presidente Lula não é o filho do Brasil, ele é o Pai do Brasil!!!

Digo isso porque depois que ele assumiu o comando do meu país eu renasci como cidadão. Hoje tenho minha casa, tenho meu carro e dois filhos na faculdade. Coisas que remotamente povoavam meus sonhos de pai de família. Obrigado Lula por me dar esta oportunidade de ser cidadão.

Obrigado dona Lindu pela maior riqueza que a sra legou a esse país. O seu filho é nosso pai cidadão. Votei no Cara e vou votar na Coroa.”

(Antonio Gomes, em mensagem postada dia 03/01/2010 no blog do Emir Sader)

FONTE: postado hoje (04/01) no cabeçalho da 1ª página do site "Carta Maior".